Depois de tanto tempo, eis que venho com mais um ACONTECEU COMIGO. O primeiro post de 2011 é um relato de um leitor paulista do Estranho Curioso que não quis se identificar. Ele teve na infância, contatos com seres com características repitilianas e sobreviveu para vir aqui contar a história. Espero que todos gostem desta história no mínimo curiosa...
É fácil de perceber que estamos no limiar dos tempos. É só dar uma olhadinha em nosso próprio planeta por exemplo. Ele está a cada dia reclamando, se queixando e dando sinais de que algo não está indo bem, o planeta dá sinais de estar dando seus últimos suspiros e o responsável por isso como sempre é a presença do homem, que na sua cultura consumista consome junto o planeta que agoniza.
Será que existe salavação para nós? O poder econômico e seus lucros exorbitantes falam alto, ter é sinônimo de ser feliz, o consumo está acima da própria vida, do planeta e consequentemente dos homens que o habitam.
O ser dito racional, o homem, não age como tal. É incapaz de enxergar além de si. Pobre é o homem que não percebe que para entender o mundo ele tem que primeiro olhar para dentro de si, porque é aí que reside todas as respostas, enquanto o homem não perceber qual a sua importância para a preservação da própria espécie tudo está perdido.
A todo instante há um esforço, em nome da globalização, em nome dos lucros gordos, para fragilizar o ser humano diante da sua verdadeira necessidade, que é a sua sobrevivência nesse planeta.
Mas qual a razão de tanta irracionalidade?
Essa é a questão que todos devemos refletir. Espero com o relato abaixo provocar nas pessoas uma reflexão sobre qual é a fonte do verdadeiro problema.
Constantemente ouvimos falar sobre objetos estranhos que sobrevoam nossas cabeças de forma silenciosa e rápida que mal percebemos suas presenças e com o advento da internet temos acesso a relatos de ex-astronautas da NASA sobre o assunto, vídeos e fotos de toda a sorte que deixam claro que nós não estamos sozinhos no universo.
Mas como e por que essas coisas não vêm a tona? Por que esses mistérios não vêm à tona? Será por que tudo está sob o controle deles? Vocês já pararam para pensar nisto? Acho que eles realmente estão no controle e todo esse consumismo pode ser parte de um plano deles de nos dominar.
A minha intenção ao narrar essa história é para que através deste site nós possamos agrupar informações a respeito deles para quem sabe um dia usarmos contra eles para nos defender.
Moro em uma pequena cidade do interior Paulista, vou me intitular aqui como Senhor X e quando tinha 10 anos fui com alguns amigos para uma cachoeira nos aventurar, naquela época éramos criados mais soltos, saíamos em grupo e íamos explorar lugares que hoje, dado a violência que nos cerca, é impensável permitir que nossos filhos se aventurem do mesmo jeito. Íamos nadar no rio, escalar cascatas, caminhar pela mata, andar de bóia no rio, éramos felizes e mal podíamos imaginar que o mundo caminharia para a atual situação de violência e medo de hoje.
Já na cachoeira surgiu um desafio, sempre digo que em grupo fazemos coisas que não faríamos sozinhos e o desafio era descer pela cascata rio abaixo escalando de pedra em pedra, foi uma descida difícil pois havia a correnteza da água e em alguns lugares, como não batia sol, as pedras eram lisas e cobertas com um limo verde, o que tornava a descida ainda mais emocionante e escorregadia, era até possível descer pela margem, ainda que com alguma dificuldade, mas descer pelo leito pedregoso do rio era mais desafiador e proporcionava mais emoção ao grupo.
Depois de algumas horas todos conseguimos chegar na parte mais baixa, então caminhamos um pouco e logo chegamos a uma curva do rio, onde havia um poço e logo todos tivemos a ideia de dar um mergulho. Enquanto uns iam tirando a roupa eu e mais um amigo chegamos mais perto da margem para avaliar se havia algum perigo a vista naquele belo poço que se formava bem na curva do rio.
Eis que para nossa surpresa vimos em cima de uma pedra dois animais estranhos, tinham pêlos escuros por todo o corpo uma carinha parecida com morcego, com dentes pontiagudos, suas mãos tinham quatro dedos semelhantes as nossas, porém com unhas pontiagudas e sem o dedinho, o mesmo ocorria com seus pés. Meu amigo assustado pegou uma enorme pedra e se posicionou para golpear aqueles seres estranhos, então eu segurei suas mãos e logo começamos a discutir. Ele se enfureceu comigo porque eu não queria deixá-lo bater naquelas criaturas, eu queria pegá-las e levar para poder mostrar aos meus pais. Enquanto os ânimos se acirravam sobre o quê fazer notamos que os demais estavam boquiabertos olhando para nós e para a pedra onde disse estar tais criaturas, então paramos a discussão e olhamos para a dita pedra e para nossa surpresa ,agora só havia um daqueles bichinhos o outro tinha sumido.
"-O quê sumiu?", nos perguntamos surpresos. Nesse instante os demais nos disseram que enquanto discutíamos um deles se levantou e pulou para dentro da água. Então me aproximei do que restou com um galho na mão e comecei a cutucá-lo, de repente ele abriu um olho e nos fitou. Depois levantou-se e pulou para dentro d'água numa rapidez incrível. Eu dei um pulo para trás e cai sentado, nesse instante olhamos todos para o outro lado do rio e vimos algo que jamais irei esquecer, um ser humanoide com cara de lagarto nos fitava. No entanto, não sei dizer por quanto tempo.
O pavor tomou conta de todos e saímos correndo rio acima. O desespero era tanto que alguns correram com as roupas nas mãos, de vez em quando eu olhava para trás e via que aquele ser, com rosto de lagarto, íris dos olhos na vertical, pele verde amarronzada semelhante ao de um réptil, dentes pontiagudos e visíveis, nos seguia em uma velocidade superior a nossa.
Chegando à cascata todos os demais que já conheciam o local subiram pela margem do rio, enquanto eu que ia mais atrás não sabia a direção certa que deveria tomar para fugir. Segui então por uma passagem entre duas pedras grandes e intui que por ali eu ia cortar caminho até o topo, ledo engano...
O que aconteceu foi que entrei em um corredor esculpido no interior da rocha, com paredes e teto extremamente lisas e de uma cor verde oliva, o chão era igualmente polido, a altura do pé direito daquele corredor era algo em torno de 3 metros e quanto mais eu entrava por aquele corredor, mais a luz ia diminuindo. Então quando cheguei no final do corredor e vi na parede um círculo azul com luas e estrelas pintadas em branco no seu interior, do lado direito vi uma porta, da mesma cor da parede, quase imperceptível e de um material que não era pedra, parecia uma espécie de plástico e era possível ouvir um barulho como se fosse de máquina do lado de dentro.
Quando percebi que aquilo não era algo comum fiquei tomado de pavor e temi pela minha vida, nesse momento percebi que estava encrencado até os dentes e quando decidi que tinha que sair daquele corredor a todo custo, percebi a aproximação daquilo que poderia ser aquela criatura meio homem meio lagarto.
Não sei como, mas logo em seguida eu estava sendo escoltado por dois daqueles lagartos que me conduziram até um lugar incomum. O lugar tinha plantação imensa de cor amarela, parecida com uma plantação de trigo, o céu era levemente roxeado, não havia nuvens no céu. Por mais que eu tentasse não conseguia fugir e mesmo contra a minha vontade obedecia aos comandos, agora eram dois daqueles seres que me conduziram até a um casebre de pau a pique encravado no meio daquela imensa plantação.
Na presença de uma velha senhora, então deram ordem a ela para ficar comigo e não deixar que eu fugisse em hipótese alguma e se foram. Não sei dizer por quanto tempo fiquei com aquela senhora, mas é certo que eu chorava e pedia para que me deixasse ir, então lembro-me que ela me perguntou por que eu queria ir e deixar aquele lugar, respondi que não podia viver sem meus pais e meus irmãos, a senhora parou por um instante e disse que ia me ajudar, me levou até um lugar distante do casebre às margens de uma imensa floresta e me disse para correr sempre em frente e não parar por nada nesse mundo e que se aqueles seres me vissem e conseguissem me pegar era o meu fim, obedeci imediatamente e corri para dentro da mata desesperadamente com o intuito de sair daquela situação.
Não consigo determinar por quanto tempo corri, só sei que em determinado momento senti a presença daqueles lagartos e sabia que era questão de tempo até que eles me alcançassem, porém ao alcançar o rio atravessei-o em um só pulo até a outra margem, corri mais um pouco e cheguei até a estrada onde meus amigos estavam nervosos e já planejando o que dizer aos meus pais sobre o meu paradeiro, pois havia se passado mais de 3 horas desde o meu desaparecimento e eles não tinham a menor coragem de voltar até o local onde fui visto pela última vez.
Eu no entanto, me aproximei deles muito confuso e sem saber o que dizer, afinal para mim se passou apenas alguns minutos desde o momento em que entrei no corredor até aquele momento.
Um dos meus amigos ao me ver, partiu para cima de mim em fúria e foi seguro pelos demais, queria que eu desse explicações por onde andei naquelas últimas 3 horas e que se aquele desaparecimento fosse fruto de uma brincadeira minha foi de um mal gosto terrível. Então expliquei a eles o que me aconteceu e eles incrédulos ficaram me olhando. No caminho de casa todos decidimos guardar aquele fato em segredo com medo de virarmos alvo de piadas porque sabíamos que ninguém ia acreditar em uma só palavra nossa.
Mas a vida é cheia de surpresas e o destino parece brincar conosco e essa não foi a única vez que vi aqueles lagartos..... mas isso é outra história.
Senhor X